De 5 a 7 de agosto de 2025, a aguardada Feira Têxtil, Tecidos e Confecções Brasil São Paulo teve sua grande abertura no Centro de Convenções Anhembi, em São Paulo. Como um dos eventos mais influentes da indústria têxtil na América Latina, esta edição da feira reuniu mais de 200 empresas de alta qualidade da China e de diversos países latino-americanos. O local estava movimentado e o clima para negociações comerciais era animado, servindo como uma importante ponte de conexão entre a cadeia global da indústria têxtil.
Entre elas, o desempenho das empresas chinesas participantes foi particularmente marcante. Atribuindo grande importância aos mercados brasileiro e latino-americano, os fabricantes chineses se prepararam cuidadosamente. Eles não apenas trouxeram uma gama diversificada de produtos têxteis, abrangendo algodão, linho, seda, fibras químicas, etc., mas também se concentraram nas duas principais tendências de "manufatura inteligente" e "sustentabilidade verde", apresentando um conjunto de conquistas inovadoras que combinam conteúdo tecnológico e conceitos de proteção ambiental. Por exemplo, algumas empresas exibiram tecidos de fibra reciclada, feitos de garrafas plásticas recicladas e resíduos têxteis. Após serem processados por tecnologias avançadas, esses tecidos não apenas mantêm excelente toque e durabilidade, mas também reduzem significativamente as emissões de carbono durante a produção, atendendo perfeitamente à crescente demanda por produtos ecologicamente corretos no mercado brasileiro. Além disso, tecidos funcionais criados por meio de sistemas de produção inteligentes, como tecidos específicos para uso externo com propriedades de absorção de umidade, resistência a UV e antibacterianas, também atraíram um grande número de comerciantes de marcas de roupas sul-americanas com seu posicionamento preciso no mercado.
A “globalização” das empresas têxteis chinesas não é acidental, mas sim baseada na base sólida e no impulso positivo do comércio têxtil sino-brasileiro. Dados mostram que, em 2024, as exportações chinesas de têxteis e vestuário para o Brasil atingiram 4,79 bilhões de dólares americanos, um aumento anual de 11,5%. Esse impulso de crescimento não apenas reflete o reconhecimento dos produtos têxteis chineses no mercado brasileiro, mas também indica a complementaridade entre os dois países no setor têxtil. A China, com sua cadeia industrial completa, capacidade de produção eficiente e rica matriz de produtos, pode atender às necessidades diversificadas do Brasil, do consumo em massa à personalização de alto padrão. Enquanto isso, o Brasil, como um país populoso e núcleo econômico da América Latina, seu mercado de consumo de vestuário em constante crescimento e a demanda por processamento têxtil também proporcionam um amplo espaço incremental para as empresas chinesas.
A realização desta exposição, sem dúvida, injetou um novo ímpeto nas empresas têxteis chinesas para explorar ainda mais o mercado brasileiro. Para os fabricantes chineses participantes, não é apenas um palco para mostrar a força de seus produtos, mas também uma oportunidade para conduzir intercâmbios aprofundados com compradores locais, proprietários de marcas e associações do setor. Por meio da comunicação presencial, as empresas podem entender de forma mais intuitiva as tendências, políticas e regulamentações populares (como padrões locais de proteção ambiental e políticas tarifárias) no mercado brasileiro, bem como as necessidades personalizadas dos clientes, fornecendo orientação precisa para a subsequente personalização de produtos e layout de mercado. Além disso, a exposição construiu uma ponte para a cooperação de longo prazo entre empresas chinesas e brasileiras. Muitos fabricantes chineses chegaram a intenções preliminares de cooperação com marcas e comerciantes de roupas brasileiras no local, envolvendo diversas áreas, como fornecimento de tecidos e pesquisa e desenvolvimento conjuntos, o que deve promover o comércio têxtil bilateral para alcançar maiores avanços na base existente.
De uma perspectiva mais macro, o aprofundamento do comércio têxtil sino-brasileiro também é uma prática vívida de "Cooperação Sul-Sul" no campo industrial. Com a contínua atualização da indústria têxtil chinesa em manufatura verde e manufatura inteligente, e a contínua expansão dos mercados consumidores no Brasil e em outros países latino-americanos, existe um enorme potencial de cooperação entre os dois lados, a montante e a jusante da cadeia da indústria têxtil. A China pode exportar tecidos de alto valor agregado e tecnologias de produção avançadas para o Brasil, enquanto o algodão e outras matérias-primas brasileiras, bem como as capacidades locais de processamento, podem complementar o mercado chinês, alcançando, em última análise, benefícios mútuos e resultados vantajosos para todos.
Pode-se prever que a Feira Têxtil, de Tecidos e de Vestuário de São Paulo não será apenas um encontro de curto prazo da indústria, mas também se tornará um "catalisador" para o aquecimento contínuo do comércio têxtil entre a China e o Brasil, promovendo a cooperação entre os dois países no campo têxtil para se desenvolver em uma direção mais ampla e profunda.
Horário da publicação: 12/08/2025